Ao longo da minha carreira, tive o privilégio de acompanhar a publicidade se contorcer e se reinventar, em meio a tantos ciclos de transformação digital.
Em tempos de Economia Prateada, com o crescimento da população 60+, com expressivo poder aquisitivo e hábitos de consumo em evolução, essa necessidade de adaptação se torna ainda mais urgente, exigindo uma reorientação das estratégias de comunicação e experiência de marca.
Infelizmente, de acordo com pesquisa do Instituto Qualibest, mais de 60% desse público não se sente conectado com as marcas. Abordagens desatualizadas, estereótipos negativos e representatividade inadequada são alguns exemplos de como as marcas falham em se conectar com esse segmento.
Essa desconexão é consequência direta da falta de priorização e entendimento dos 60+ por parte das empresas.
Muitas ainda veem esse grupo como homogêneo, sem desejos, necessidades e expectativas próprias.
Ao falhar em entender as particularidades desse grupo, as marcas não criam soluções para seus problemas e tampouco agregam valor à sua vida.
Para superar esses desafios e se conectar verdadeiramente com os 60+, precisamos abraçar o 60+ First.
Essa abordagem envolve priorizar a amigabilidade e a experiência do usuário. Os produtos e serviços precisam ser de fácil compreensão e utilização para os 60+. No campo da comunicação, não é uma questão de representatividade, mas de fazer para eles, com eles e por eles.
Com isso, as empresas só têm a ganhar. A integração, a empatia e a diversidade de gerações são caminhos para uma comunicação atual e enriquecedora.
Criar uma experiência de marca que construa confiança de maneira autêntica, envolvente e direcionada pode transformar a era da Economia Prateada em uma oportunidade dourada para as empresas que se adaptarem.
Guilherme Loureiro, Meio&Mensagem, 12/06/2024
O artigo completo publicado no site da Meio&Mensagem pode ser lido clicando no link abaixo:
https://www.meioemensagem.com.br/opiniao/a-forca-da-experiencia