Sobre as empenas cegas e o RJ. O Município do RJ tem como foco principal para a mídia externa, o Centro da Cidade, que reúne de comércios a serviços e todos os tipos de pessoas de todos os bairros e outros municípios. Só para se ter uma ideia, em 1999 uma matéria feita pelo Jornal Nacional, da TV Globo, revelava que o prédio conhecido como “Edifício Central” que fica na Av. Rio Branco, próximo ao painel da Av. Presidente Vargas, tinha circulação diária superior à população de Roraima.
Os outros focos são os bairros adjacentes, da zona sul, zona norte e zona oeste. O Centro, como já dito anteriormente, era exclusivamente local de trabalho, mas após reestruturação urbana, com a revitalização da zona do Porto e a instalação do Museu do Amanhã se transformou em ponto turístico. Também esta em andamento um processo de construção de novos prédios residenciais. Já nos bairros tradicionalmente residenciais, temos de tudo, lazer, comércio e serviço.
Os bairros têm suas características pessoais. Por exemplo: na zona oeste, a Barra da Tijuca é considerada a área dos “emergentes” e tudo de novo e moderno, os grandes Shoppings, estão lá.
Na zona sul, Ipanema/Leblon, (Av. Vieira Souto sendo o m² mais caro do RJ), é a área “fashion” “nobre” e “tradicional”. Reúne artistas, intelectuais, políticos e empresários, tendo vida noturna muito ativa. No Leblon, temos várias ruas próximas ao canal do Leblon, que foram “fechadas”, virando ruas particulares que formam o Jardim Pernambuco, condomínio exclusivo de casas de classe AAA onde residem famílias tradicionais e grandes empresários. Local mais nobre do Rio. Propositalmente “esquecido”, intocável e pouco comentado.
Copacabana, sendo o bairro mais conhecido mundialmente por turistas, preferido, para moradia, dos aposentados de situação estável, tem em sua praia o ponto de encontro e lazer de grande número de jovens, adolescentes, adultos e idosos que entre outras coisas pedalam e caminham no calçadão, praticam esportes de areia, durante quase que às 24h. do dia. Ainda temos vários eventos esportivos e musicais durante todo o ano, sem falar da vida noturna já conhecida.
Na zona norte, Tijuca, Méier e Vila Isabel, bairros tradicionais abrigando famílias que “não trocam de lugar por nada deste mundo”, sendo inclusive segunda opção de moradia para quem não encontra imóvel, ou não quer morar na zona sul, mas querem ter o mesmo status. Possuem suas características próprias, com forte tendência para a boemia e o samba, atraindo pessoas de todos os lugares para o lazer noturno local. É só lembrar Martinho da Vila, Mangueira ou Salgueiro.