Singularity University apresenta 24 tendências de tecnologia

Com o crescimento da inteligência artificial (IA) no dia a dia da população, se tornou importante entender sua diversidade e variedade. Recursos que interferem em processos, como a automação de serviços digitais, influenciam a forma como cada um interage com a tecnologia.

A Singularity University Brazil se uniu ao Laerning Village, do Grupo HSM, no levantamento de 24 tendências de tecnologia para este ano. As instituições procuraram entender quais tecnologias podem entrar em debate e, ao mesmo tempo, qual habilidade humana pode auxiliar nesse processo.

Reynaldo Gama, CEO da HSM, explica que a sociedade passa por um momento de conscientização coletiva sobre o uso de tecnologia. No entanto, o executivo ressalta que a IA já está no cotidiano da população há, pelo menos, 30 anos.

“Algoritmos e automação fazem parte da construção da realidade há muito tempo. A IA está onipresente em nossas vidas, tanto na forma como consumimos quanto como lideramos os times ou mesmo como vivemos em sociedade. E é exatamente por este motivo que é tão importante que pessoas e organizações tenham repertório e conhecimento para que consigam fazer escolhas mais inteligentes e estratégicas”, diz.

Conheça as principais tendências de tecnologia para 2024:

  • Repensar a IA para um caminho mais sustentável
  • IA centrada nas ações humanas: muito além do crescimento exponencial
  • Montante e aprendizado: o que se pode esperar da IA no futuro próximo? A partir dos erros, é possível ter debates sobre questões legais e éticas para o gerenciamento dessas tecnologias.
  • Automação data-driven: diretrizes além das percepções anteriores – gerenciar e otimizar o alcance das empresas a esses dados.
  • Pilar ESG como modelo de negócio

 

Valeria Contado, Meio&Mensagem, 24/01/2024

 

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CEOs projetam otimismo moderado para 2024, indica pesquisa

Encerrando a série de estudos Data-Leaders, o instituto Data-Makers e a agência CDN, desenvolveram a pesquisa “Líderes de Negócios e Perspectivas para 2024”, que revela que os CEOs estão com um otimismo moderado para o ano que vem.

Para a pesquisa, o Data-Markers desenvolveu um índice de confiança desses líderes. Esse índice avalia as perspectivas dos executivos em relação à empresa, carreira, setor e economia, em geral, para 2024.

A pesquisa mostra que os líderes enxergam em 2024 um ano de mudanças na vida profissional e pessoal. Entre as tendências mais mencionadas para 2024 estão inteligência artificial (58%), transformação digital (57%), ESG (35%), experiência do cliente (31%) e diversidade, equidade e inclusão (28%).

O estudo também revela que entre os maiores desafios para os executivos em 2024, estão “gastos públicos elevados”, com 68% das menções, seguido por “política interna” (66%), “inflação” (44%), “queda de demanda interna” (33%) e “escassez de crédito” (25%).

O estudo indica que investir em “treinamento e qualificação” aparece como principal estratégia de vendas adotada pelos líderes em 2024, com 58% das menções.

Já em dados, os maiores movimentos previstos estão em ferramentas e aplicações de IA (47%), estrutura de dados (47%), big data (33%) e adequação à LGPD.

Meio&Mensagem, 19/12/2023

 

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Kantar apresenta tendências e previsões para a mídia em 2024

Com a intenção de gerar insights e preparar o setor para o próximo ano, a Kantar Ibope Media divulgou o estudo “Media Trends & Predictions 2024“, que aponta para inúmeras oportunidades e desafios enfrentados pelos ecossistemas de conteúdo e publicidade em todo o mundo.

O estudo apresenta uma visão unificada e abrangente de um ambiente de mídia que está em pleno desenvolvimento e aponta para áreas e fatores que precisam ser considerados para se alcançar um conhecimento mais profundo dos comportamentos e preferências do público.

Macroeconomia

Diante de um cenário econômico incerto, as empresas de mídia estão buscando evolução. Antes, a ideia de serviços de vídeo sob demanda (VOD) baseados em assinatura ou anúncios era simples, mas agora as plataformas não só oferecem conteúdo, como também o adaptam para atender às preferências individuais do público, tornando tudo mais complexo.

Sendo assim, se faz necessário um conhecimento mais profundo dos comportamentos e preferências específicas do público. Não há uma fórmula única para a criação de conteúdo de sucesso no mundo do streaming.

Sustentabilidade

Após a pandemia e em meio a crises ambientais e sociais em todo o mundo, o ativismo de marcas cresceu. Dados do Target Group Index revelam, a maioria dos brasileiros dá grande importância ao fato de uma empresa operar com ética e sem compromisso com o combate às desigualdades sociais.

Tecnologia

Para a Kantar, 2024 poderá testemunhar uma situação irônica: uma abundância de soluções tecnológicas, mas um potencial aumento no desperdício de anúncios. Com inúmeros avanços tecnológicos na ponta dos dedos, as empresas poderão ter dificuldades para identificar as ferramentas mais eficazes para suas operações.

CTV

À medida que as pessoas se apoiam cada vez mais na CTV para se entreterem, as empresas se encontram com uma fonte adicional dados de dispositivos para enriquecer seu conhecimento da audiência em um nível granular.

O Media Trends finaliza ressaltando que muitas empresas de mídia não estão aproveitando tecnologia e dados ao máximo. Isso pode ocorrer por diversas razões. Empresas podem enfrentar limitações de tempo, recursos, falta de ferramentas adequadas ou experiência necessária. Além disso, algumas delas podem relutar em utilizar dados para entender melhor seu público devido a preocupações relacionadas à privacidade e à segurança.

PROPMARK, 07/11/2023

 

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Série de podcast destaca criatividade e cidades conectadas no OOH

De acordo com o Cenp-Meios, entre os destaques do crescimento de 7,7% do mercado publicitário brasileiro em 2022, está o out-of-home que conseguiu retomar o patamar pré-pandemia e saltou de 8,6% para 10,2% em share de mercado.

A segunda temporada da Série Out of Home Além das Telas da Meio & Mensagem investiga como o OOH alcançou esse crescimento por meio de expansões e aquisições, o amadurecimento das métricas e a digitalização. O especial aborda, ainda, as possibilidades criativas do setor e como a mídia exterior vem deixando de ser encarada como uma mídia complementar para assumir protagonismo nas estratégias.

No total, serão três episódios: a escalada do OOH, mídia nas cidades conectadas e criatividade da porta para fora. Em cada um deles, executivos de agência e anunciantes comentam os principais tópicos do setor.

A série de podcasts analisa não só as movimentações recentes do setor, como também as tendências que devem ditar os caminhos da mídia exterior e já está disponível nos principais agregadores de áudio e nas plataformas de Meio & Mensagem.

Taís Farias, 04/08/2023

 

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A atenção do consumidor é phygital

A palestra de Gary Vaynerchuk, um dos gurus do marketing contemporâneo, CEO e fundador do VaynerMedia, na 70ª edição do Festival Cannes Lions, teve um título provocador: “Tudo está diferente. Mas nada mudou”. A frase levou a reflexão sobre como o marketing tem se relacionado com as transformações impulsionadas pelas novas tecnologias e como as ferramentas têm sido usadas para aprimorar as formas de conquistar o ativo mais valioso para as empresas: a atenção.

Em um tempo de hiperconectividade e super oferta de conteúdos nos mais variados canais, atrair e reter a atenção das pessoas é a questão mais desafiadora e importante para o marketing. Na era da informação descentralizada e disponível no online e offline, a atenção do consumidor é phygital. Phygital é o termo utilizado para se referir à união das palavras físico (physical, em inglês) e digital. Trata-se do termo que junta os universos online e offline.

Quando pensamos em estratégias phygital, que levam até as pessoas o contato integral com a marca, através do online e offline, elevamos o nível da experiência. Oferecer uma experiência phygital é entender que a atenção das pessoas é phygital. Na era digital em que vivemos, uma marca não pode focar todo seu trabalho de marketing em apenas uma plataforma ou formato.

Não faz mais sentido dividir a estratégia de marketing e publicidade em online e offline. O mundo digital convergiu com o tradicional e a jornada da publicidade mudou. O consumidor pode ser impactado pelo celular através de redes sociais, sites e buscadores. Já no modelo tradicional, ele pode estar na rua e se deparar com uma peça de OOH, ao mesmo tempo em que usa o celular e vê um anúncio nas redes sociais. Neste sentido, não existe barreira entre o físico e o digital. Portanto, se a atenção é phygital, ou seja, está no mundo físico e no online, o marketing também deve ser phygital.

Como disse Gary Vaynerchuk, tudo mudou, mas nada está diferente, apenas evoluiu. Com Big Data e Inteligência Artificial é possível trabalhar com mais rapidez e assertividade para campanhas inovadoras que conquistem o ativo mais valioso: a atenção phygital.

 

Sérgio Lima, PROPMARK, 05/07/2023

 

 

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Por uma desautomatização da relação entre agências X anunciantes

Empresas de comunicação e seus clientes precisaram investir em temáticas como diversidade e sustentabilidade em campanhas, publicidades e projetos, transformando o diálogo com seus públicos. No entanto, muitas dessas ações podem não condizer com a realidade interna dessas companhias. O levantamento global “Elementos de Valor”, da Bain & Company, divulgado neste ano, revelou que só 35% das novas empresas de produtos de consumo têm uma missão ESG.

Quando não há uma coerência entre a narrativa apresentada e o cenário real, não é possível estabelecer uma comunicação genuína. É que “propósito”, para ser oportuno e não oportunista, precisa de muita profundidade, história vivida e atuação percorrida.

Iniciativas significativas são possíveis por meio da integração entre companhia e agência, o que nos permite ir além do incentivo à compra de produtos e serviços, do “atingir o público-alvo” de forma passageira. É sobre construir uma relação com as pessoas, gerando reflexão, diálogo, mudanças de comportamento e solucionando problemas em suas vidas. O papel das agências é chave para os negócios quando entende que deve sim promover transformações positivas e eficientes na comunicação das marcas – e isso precisa genuinamente acontecer de dentro para fora da comunicação.

É aí que entra a importância da sinergia de valores, histórias, causas, compromissos, práticas e visão de negócio de seus anunciantes, tanto por meio de suas criações, quanto internamente. É crucial ter pessoas que vão promover as mudanças necessárias e que as companhias por trás dessas ideias estejam engajadas nas causas que dizem apoiar, priorizando a coerência entre o que se prega e o que se faz. Sem isso, não há como estabelecer uma comunicação genuína com as pessoas, gerando vínculos profundos entre marcas e seus públicos.

Transparência, somada à reputação, requer tempo e cooperação, indo além de iniciativas pontuais para que seja construção de valor. Em tempos de automatização e produção de informação em escala, o vínculo e a profundidade das relações humanas (e entre agências e anunciantes) são o maior diferencial competitivo que a comunicação pode materializar. A tão sonhada relevância cultural virá através do senso crítico e de um olhar inovador que somente a pluralidade de perspectivas e vivências traz, ao invés de cair em tendências efêmeras e repetitivas.

 

Viviane Pepe, Meio&Mensagem, 07/06/2023

 

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Sem tempo para sutileza

O mundo anda sem tempo para a sutileza. É uma arte em desuso. Pode reparar: o não-dito, o subentendido, a delicadeza. São coisas cada vez mais raras.

Hoje, tudo é gritado, esfregado na cara, explícito. Marcas d’água inundam comerciais com medo de que alguém não consiga entender do que se trata. Jingles viraram briefings cantados. Parece que vivemos dentro de um bloco comercial ruim onde todos os gerentes enlouquecem simultaneamente. O problema é que, se todo mundo grita, ninguém consegue escutar.

Sigmund Freud, disse certa vez que “a voz do inconsciente é sutil, mas ela não descansa até ser ouvida”. Tinha toda a razão. Confundimos sutileza com falta de assertividade, jeito com falta de força, nuance com falta de objetividade.

Computadores, por sua vez, não são muito afeitos a sutilezas. Trata-se de uma ciência exata. Sem consciência. Sem sentimento. Desprovido de emoções. É tudo uma questão de zero ou um, dados, algoritmos. Pergunte qualquer coisa ao ChatGPT, e ele tentará dar a resposta mais exata possível. O problema — Freud novamente nos ajuda a explicar — é que as pessoas não são uma ciência exata. E se tem uma coisa que o SXSW, Steve Jobs, o fundador da Open AI e praticamente todo mundo concorda é que inovação não é sobre tecnologia. Mas sobre pessoas.

A inteligência artificial generativa pode ajudar você a executar praticamente qualquer tarefa em menos tempo. Mas ela nunca vai poder aproveitar esse tempo pra melhorar o pace na corrida, tirar aquela música que você tanto queria na guitarra ou descobrir o sabor de um negroni de bergamota enquanto discute um episódio de “The Last of Us” com os amigos.

No mundo da pressa, buscamos ser cada vez mais como os computadores. Precisos. Objetivos. Sem tempo para amenidades. Sem tempo pra humanidades. Em busca da eficiência explicamos tudo nos mínimos detalhes até não deixar mais qualquer espaço para a imaginação, mesmo sabendo que a imaginação é das coisas mais poderosas que existem.

Por isso, ao invés de discutir se as máquinas vão tomar o lugar da gente, talvez fosse melhor a gente tentar se parecer menos com elas. É uma mudança sutil. Mas a sutileza, você sabe, é o que faz toda a diferença.

 

Rafael Merel, 09/05/2023

 

O artigo completo publicado no site da Meio&Mensagem pode ser lido clicando no link abaixo:

https://www.meioemensagem.com.br/opiniao/sem-tempo-para-a-sutileza

A ABA retorna ao Cenp

A ABA (Associação Brasileira de Anunciantes) está de volta ao Cenp (Fórum de Autorregulação do Mercado Publicitário) após uma ausência de pouco mais de dois anos por divergências na condução do Cenp na época.

O movimento reflete as mudanças da nova gestão do Cenp, iniciada em dezembro de 2021 quando Luiz Lara assumiu a presidência do Conselho Superior.

De acordo com Nelcina Tropardi, presidente da ABA, o retorno ao Cenp vai fortalecer a atuação da entidade na construção de um mercado justo, moderno, competitivo e responsável. “Nos últimos anos, temos nos dedicado a dialogar com lideranças de anunciantes, entidades, veículos, agências e plataformas digitais.”

Em artigo publicado também na PROPMARK, Nelcina relembra que a ABA construiu, de forma pioneira, o Movimento pelas Boas Práticas do Mercado Publicitário Brasileiro, um importante marco do processo de amadurecimento da percepção da entidade sobre os novos contornos do mercado publicitário, que reuniu centenas de players do mercado para o aprofundamento das discussões sobre formas de relacionamento mais transparentes, livres e sustentáveis.

A notícia sobre o retorno da ABA ao Cenp anunciado durante a primeira edição do CenpHub evento realizado em São Paulo para debater o impacto e valor da publicidade, pode ser lida no site da PROPMARK, clicando no link abaixo.

O artigo de Nelcina Tropardi, também publicado pela PROPMARK pode ser lido clicando no segundo link.

 

Notícia: https://propmark.com.br/apos-dois-anos-aba-volta-ao-cenp/

Artigo: https://propmark.com.br/opiniao/aba-volta-ao-cenp/

O impacto do chat GPT na indústria criativa

O Chat GPT (Generative Pre-Trained Transformer; algo como Transformador Generativo Pré-treinado de Bate-papo) do laboratório sem fins lucrativos OpenAI é a bola da vez. Basicamente, com instruções de usuários, textos são elaborados a partir do cruzamento de informações, tendo a internet como base de dados.

O tema ganhou repercussão recentemente, pois, em questão de dois meses de lançamento, o Chat GPT teria condições reais de passar em provas de medicina, advocacia e pós-graduação nos EUA, conforme testes realizados por cientistas.

Mesmo diante de uma ferramenta poderosa que já impacta o mercado e a sociedade, a tecnologia em si é proveniente da ação e trabalho de mentes humanas. Portanto, cabe a nós mantermos o recurso como instrumento de aprimoramento em vez de algo a nos tornar obsoletos. As intervenções da IA existem por meio da interação com pessoas, ou seja, são resultados de um processo dialético que não exclui nossa presença.

O que está em curso é a uma revolução comunicacional que de fato transforma funções para gerar outras, mas esse movimento cíclico é o motor que impulsiona uma sociedade calcada em tecnologia.

Antes de pregar o apocalipse do texto e dos redatores feito por pessoas, vejamos a gênese e a capacidade da potencialização da criatividade humana alçada pelo Chat GPT e as possibilidades que traz.

Por um lado, o recurso mecaniza algo tão artesanal quanto a cristalização de letras, palavras e textos. Por outro, ele valoriza a habilidade de uma pessoa que desenvolve a escrita sem o auxílio de máquinas, de forma original, espontânea, com improvisação.

O diferencial está no repertório de nossas vivências sem a tela como intermediadora, que serão mais e mais valorizadas no futuro. Se o ouro deste século é a informação, como humanos, jamais pararemos de gerá-la, independente de algoritmos. É preciso distanciamento temporal para decretar se o burburinho de uma tecnologia disruptiva veio para ficar. Feito ou não por máquinas, o resultado, que transcende a binário bom ou ruim, tem que ser avaliado por quem é de carne e osso.

 

Lucas Foster, PROPMARK, 08/02/2023

 

O artigo completo publicado no site da PROPMARK pode ser lido clicando no link abaixo:

https://propmark.com.br/opiniao/o-impacto-do-chat-gpt-na-industria-criativa/

O potencial do OOH para ser um “UX das ruas” para o varejo

Participando pela primeira vez da NRF, evento de referência do varejo, Alexandre Guerrero, CEO da Eletromidia, concedeu uma entrevista para a Meio&Mensagem na qual avalia o nível de maturidade do varejo no OOH e aponta oportunidades diante do cenário econômico do Brasil em 2023.

De acordo com ele o varejo em si tem cada vez mais percebido o valor do OOH para o negócio, entendendo que a experiência do consumidor começa na jornada e vai até o ponto de venda. Ele afirma que o segmento de OOH se preocupa com o que ele chama de “UX das ruas”. Em como a conexão com a rua e o PDV possa fluir com contexto, para poder levar esse consumidor pro PDV, seja ele físico ou digital.

Sua análise é que grandes marketplaces e grandes lojas que têm um marketplace e têm loja física estão entendendo como gerar valor nessas duas plataformas e como esses universos conversam. O OOH está bem posicionado para ajudar nessas etapas de construção e para trabalhar em todas as partes do funil. Não deve mais ser vista apenas como uma mídia especialista em consideração e para awareness. É uma mídia para conversão.

Para ele, agenda econômica começa a ter mais clareza e isso gera confiança para que as empresas voltem a investir e voltem a acelerar, seja na expansão de lojas, como na contratação de pessoal. O ano de 2023 talvez não seja um ano de alto crescimento, mas sua expectativa é de que há espaço para nos desenvolver este ano.

Com relação ao que viu na NRF, o executivo mencionou que o frenesi do metaverso já passou e claramente estão descobrindo como será relevante para os negócios mais adiante. Ressalta que a inteligência artificial evoluiu nos últimos anos e hoje já é um elemento importantíssimo para poder ajudar as marcas e as grandes companhias a alavancar os seus negócios. Ele observa que muitas empresas no Brasil então com essa agenda até bastante avançada comparando com o que tem aqui.

 

Isabella Lessa, 18/01/2023

 

A entrevista completa publicada no site da Meio&Mensagem pode ser lida clicando no link abaixo:

https://www.meioemensagem.com.br/nrf/o-potencial-do-ooh-para-ser-um-ux-das-ruas-para-o-varejo