O potencial da mídia programática para o mercado brasileiro

A transformação do OOH evolui a cada ano e a tecnologia já é parte integrante desse processo através da oferta de soluções e produtos. A digitalização do meio permitiu que o OOH mantivesse relevância enquanto outros formatos tradicionais precisaram se transformar e tivessem uma retomada mais forte com a volta das pessoas às ruas. Isso pôde ser visto no último balanço do Cenp-Meios de 2021, onde o OOH obteve o segundo maior crescimento (38%) em relação à 2020, apenas atrás da internet.

 

Essa transformação do OOH pode ser vista no crescimento da mídia programática, pois mais do que digitalizar as campanhas estáticas, a mídia programática colabora com a construção de campanhas criativas e assertivas, usando dados e de maneira simples. Com todo esse poder na mão, as marcas podem maximizar os resultados para além de estar no lugar certo e na hora certa, mas entendendo os perfis e demografias de target.

 

O crescimento da programática digital out of home (PDOOH) tem sido exponencial e a participação da programática na compra de inventário OOH tem crescido ano após ano conquistando um share cada vez mais notável no meio. Esse crescimento é sustentado pelas vantagens que o mix destes dois produtos (DOOH e Programática) trazem para os anunciantes. Conectar os ativos DOOH ao ecossistema programático, – automatizando os processos de compra, ativação e mensuração das campanhas – foi um passo importante para abrir novas e incontáveis possibilidades para o mercado.

 

Desde a possibilidade de subir uma campanha OOH em minutos ao acompanhamento em tempo real das entregas dos anúncios, as vantagens produzidas por esta transformação já fazem parte de diversas campanhas programáticas entregues em todo o país.

 

Ainda há um extenso caminho de evolução e desenvolvimento para a PDOOH, pois globalmente os players do mercado estão se adaptando ao ecossistema programático. Existem grandes desafios com grandes recompensas para serem conquistadas e além da conexão de ativos à programática, novos produtos também fazem parte do horizonte de crescimento da Programática.

 

Heitor Estrela, 10/11/2022

 

 

O artigo completo publicado no site da Meio&Mensagem pode ser lido em:

https://www.meioemensagem.com.br/home/opiniao/2022/11/10/o-potencial-da-midia-programatica-para-o-mercado-brasileiro.html

Por que as agências estão investindo no mercado OOH

De acordo com os últimos dados do CENP-Meios, a mídia exterior tem conquistado mais atenção de novos e velhos agentes de mercado.

No Congresso Alooh Latam 2022, realizado em São Paulo, os líderes da divisão Rua, nova unidade da agência Africa, compartilharam os pilares sob os quais a operação está ancorada: meio, mensagem e relevância.

Um exemplo, é o case de Unbreakable Courts (quadras indestrutíveis), criado para a Budweiser, onde se propõe a revitalizar quadras de basquete de rua para que sejam tombadas. De acordo com Fábio Palma, CTO da Africa, esse não é um formato normal com o qual estão acostumados, mas ele é OOH. E é uma forma totalmente relevante da marca se conectar com as pessoas. É isso que é a mensagem. E a mensagem vira relevância.

Outra agência com forte penetração no OOH é a Galeria. Com a unidade de negócios Vitrine, a agência tem se notabilizado por criar projetos que transformam a cara dos mobiliários urbanos e geram mídia espontânea.

A agência é a maior compradora de mídia OOH no país e usa como base dados repassados à Galeria pelos veículos de mídia parceiros.

Sua atuação está pautada em três elementos centrais, tecnologia, criatividade e uso de dados. “Usar a criatividade para se aproximar do entretenimento permite que a gente, ao fazer mídia out-of-home, gere mídia espontânea, seja porque alguém tirou uma foto e repassou aos amigos ou porque os veículos fizeram matérias sobre”, afirma Eduardo Simón, CEO da agência.

É preciso também investir cada vez mais nas metodologias que comprovam a eficiência, especialmente porque os clientes estão acostumados a receber e acompanhar as métricas oferecidas pelo online.

No caso da Vitrine, o acompanhamento tem sido feito, por exemplo, com soluções de eyetracking, em mensuração com ferramentas parceiras, e pesquisas de brandlift, buscando capturar dados como visibilidade, atenção, lembrança e associação.

Na recém-criada f+e/cyranos, de São Paulo, o lema também é apresentar a publicidade como entretenimento.

Seu executivo, Eduardo Lima, disse que entende OOH como um relâmpago e, por isso, é uma comunicação que tem de ser precisa e rápida. “As pessoas normais não saem procurando outdoor, é só publicitário”, brinca. Ele vê nas ruas ótimos espaços para entregar entretenimento e cultura, especialmente aquelas que fecham nos fins de semana ou no domingo, como a Avenida Paulista, em São Paulo.

 

Marcos Bonfim, 15/09/2022

 

O artigo completo publicado no site da PROPMARK pode ser lido em:

https://propmark.com.br/por-que-as-agencias-estao-investindo-no-mercado-ooh/

Cenp-Meios indica crescimento de 12,5% no semestre

Como já havia sinalizado nos primeiros três meses do ano, o mercado publicitário brasileiro segue em ritmo de expansão no primeiro semestre de 2022.

Os investimentos em mídia reportados ao Cenp-Meios cresceram 12,5% nos primeiros seis meses do ano, registrando um faturamento total de R$ 8,292 bilhões em compra de mídia.

A amostra deste ano teve uma ampliação das agências participantes. No primeiro semestre do ano passado, 234 agências reportaram suas informações ao Cenp-Meios. Agora, foram 309 empresas.

Não houve um meio que puxasse a expansão em ritmo mais acelerado do que os demais, como aconteceu com a Internet no ano anterior. Em ritmo de alta, o meio Internet registrou, no primeiro semestre, um crescimento de 2,83%.

O meio que mais cresceu em termos de arrecadação de verbas publicitárias no semestre foi o out-of-home. O relatório atual do Cenp-Meios aponta crescimento de 3,19% para o setor, o maior, em termos percentuais, entre todos os meios participantes da amostra.

Outro setor a apresentar uma ligeira expansão foi a TV por assinatura, que registrou alta de 1,08% no faturamento do primeiro trimestre do ano. O Cinema apresentou uma arrecadação de compra de mídia 0,26% maior do que a do primeiro semestre do ano passado.

Após um crescimento significativo no primeiro trimestre do ano, quando alcançou 52,9% de share, a TV aberta caiu 6,89%. Ainda assim, a TV aberta segue liderando, com folga, a captação de investimentos publicitários no Brasil

 

Bárbara Sacchitiello, 02/09/2022

 

 

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Os caminhos para a mídia OOH se tornar mais sustentável

O debate sobre como a comunicação pode ser mais sustentável tem feito parte do cotidiano do mercado publicitário há alguns anos.

Responsável por alcançar pessoas em espaços públicos por meio de cartazes e painéis digitais, a mídia OOH é parte fundamental nessa conversa e algumas empresas têm investido em iniciativas que prometem minimizar os impactos ambientais e servir de exemplo para a toda a cadeia publicitária.

Com anúncios feitos em painéis físicos, o movimento de impacto ambiente da holding Outdoor Social, presente em várias favelas brasileiras, é voltado para a reciclagem. Até julho, a empresa doou mais de 80 mil placas de polionda para cooperativas e catadores de resíduos sólidos, gerando aproximadamente 32 toneladas de material reciclado e em torno de R$ 86 mil.

A CEO da holding, Emilia Rabello, ressalta que a política de “lixo zero” é uma premissa do trabalho desde o início e que pode ser seguida por todo o mercado. “A questão do lixo é uma urgência. Com esse tipo de ação, você preserva o meio ambiente, diminui custos e gera valor agregado ao produto”, complementa.

Embora seja crescente o interesse do mercado publicitário e dos anunciantes por operações mais sustentáveis, os desafios ainda existem para que novas jornadas sejam construídas e trilhadas.

Ainda há dificuldade de entendimento técnico em relação à neutralização da pegada de carbono e de compreensão de que aplicar recursos em ações positivas ao ambiente podem não trazer lucros imediatos.

O retorno de ações sustentáveis é intangível e vem do propósito e da geração de valor agregado ao produto/serviço.

 

Caio Fulgêncio, 03/08/2022

 

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Em terra de LGPD, a falta do sim é não

A privacidade nunca entrou tanto como pauta nas reuniões das empresas como entra hoje. Com a Lei Geral de Proteção de Dados passamos a ter, nas mesas de reunião, a lei de um lado e os departamentos comerciais do outro.

De departamento de venda de convênio a equipe de corretores de imóveis, ou até gerentes de bancos concorrentes do seu, as ligações chegam de todos os lados com frequência cada vez mais alta. Isso sem deixar de lado aquela loja física que você comprou faz meses que, simplesmente do nada, resolve te bombardear com mensagens no seu whatsapp pessoal. O fato é que as abordagens invasivas são uma realidade da qual, mesmo em tempos de LGPD, não conseguimos escapar.

De todos os princípios, regras e normas que a LGPD coloca em pauta, o principal deles talvez seja o mais básico: o consentimento. Ao contrário do que muitos departamentos comerciais pensam, a exigência do consentimento implementado pela LGPD não veio para dificultar o caminho para as vendas, muito pelo contrário. Ela veio para melhorar as relações entre as marcas e os consumidores.

Como se sentem os clientes que são abordadas de forma invasiva?

Em um mundo onde as pessoas não pensam duas vezes antes de fechar o seu site e abrir o do seu concorrente, responder a essa pergunta, pode indicar o início do fim da sua marca.

E essa investigação não é simples. Não existem respostas prontas, mas existem caminhos.

Então cabe a nós, profissionais de marketing e comunicação, um olhar atento e profundo às demandas da lei e um alinhamento intenso com os departamentos comerciais, para suportá-los nessa jornada, criando caminhos para que essas relações sejam consensuais e, portanto, qualifiquem as oportunidades e se convertam em relacionamentos mais sólidos e longínquos.

Afinal, vale lembrar: em terra de LGPD, a falta do sim é não.

 

Vinicius Mancini, fundador da E-Content Lab, 06/07/2022

 

O artigo completo publicado no site da PROPMARK pode ser lido em:

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Cenp-Meios: Mercado cresce 19% nos primeiros três meses de 2022

Os investimentos em mídia no mercado brasileiro alcançaram o volume de R$ 3,450 bilhões nos primeiros três meses de 2022, de acordo com o mais recente painel Cenp-Meios.

O montante é 19% maior do que o movimentado pela indústria no primeiro trimestre de 2021, o que indica uma recuperação do mercado após a pandemia de Covid-19, que afetou consideravelmente os negócios de publicidade em 2020 e no início de 2021.

Os dados do painel Cenp-Meios foram aferidos com base em informações fornecidas por 303 agências de publicidade, uma base um pouco maior do que a de 2021, quando 298 agências reportaram seus resultados ao Cenp-Meios.

Uma comparação direta com o painel relativo aos primeiros três meses de 2021, aponta que todos os meios cresceram, em valores absolutos, no painel deste ano. A exceção é o meio revista, que no primeiro trimestre de 2021 registrou R$ 13.197 milhões em compra de mídia e que, em janeiro, fevereiro e março deste ano, apresentou faturamento de R$ 10.429 milhões.

Em relação à participação dos meios no bolo publicitário, o destaque vai para a recuperação da TV Aberta, que em 2021 havia baixado o patamar dos 50% (ficando com 45,4 % de participação) e, agora, aparece no painel Cenp-Meios com 50%. O share do OOH também subiu de 8,6% no fim de 2021 para 10,3% no primeiro trimestre.

Já o share da internet, que no ano passado atingiu o recorde de mais de 33% no bolo publicitário, teve um recuo nos primeiros três meses do ano, ficando em 27,6%.

 

Bárbara Sacchitiello, 08/06/2022

 

 

A notícia completa publicada no site da Meio&Mensagem pode ser lida em:

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Greenwashing, Bluewashing e outros washings

Com a importância e uma consequente pressão da sociedade pela ação positiva das empresas em relação aos princípios ESG, algumas têm adotado movimentos atabalhoados e, pior, comunicação intensiva para divulgar ações de pouca importância para as questões ambientais e sociais.

Greenwashing é um termo utilizado para nominar ações de empresas que se apregoam “verdes” de forma exagerada, ou apoiam atividades de menor importância no aspecto ambiental.

Bluewashing é usado para criticar ações sociais igualmente irrelevantes. Ou seja, bluewashing está para o S (Social), assim como greenwashing está para o E (Environmental). Precisamos inventar um washing para o G (Governance). Que tal G-washing?

O termo caberia para empresas que posam de “boazinhas” no campo do meio ambiente ou social, mas não seguem os preceitos da boa governança, praticando atos pouco éticos e transparentes nas suas relações comerciais.

As empresas precisam primeiro introjetar os princípios ESG e fazê-los permear toda a corporação. Criar um plano de ação, estabelecendo objetivos e atribuindo prazos para sua efetivação. Somente depois, deve-se partir para os relatórios e a comunicação.

Na verdade, os grupos mais antenados da sociedade não deixam passar incólumes as ações oportunistas de empresas que querem pegar a onda do ESG sem consistência.

É preciso adotar os 5 C’s que eu recomendo a todas as empresas com interesse em começar a praticar, de verdade, os princípios ESG: Convicção; Consistência, Coerência, Coragem e Criatividade.

Convicção, no sentido do entendimento de que tais práticas serão boas para a empresa, independentemente do conhecimento do grande público; Consistência, aplicando planos concretos e contínuos, não somente ações pontuais, oportunistas; Coerência, no sentido de praticar o que apregoa (Walk the talk); Coragem para realizar o que nem sempre agrada a todos (como o programa de trainees exclusivo para negros da Magalu, por exemplo) e Criatividade, que deve permear todas as ações da empresa (como a Starbucks brasileira, com seu programa I am, que deu suporte a pessoas trans que queriam mudar de nome, transformando seus cafés em verdadeiros cartórios para facilitar a mudança de nome – ação criada pela VMLY&R, que ganhou Grand Prix no Cannes Lions 2021 na categoria Glass.

Fica aqui a recomendação: antes de divulgar, faça uma autoanálise: isso é realmente relevante para a sociedade? Tenho resultados concretos e importantes para apresentar? Só depois de passar por esse autocrivo, divulgue sem medo.

Alexis Thuller Pagliarini, 28/03/2022

 

O artigo completo publicado no site da PROPMARK pode ser lido em:

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Agências explicam mudanças na dinâmica dos investimentos

Embora os investimentos em mídia realizados em 2021 tenham sido superiores aos de 2020 – o Cenp-Meios contabilizou alta de 38,8% no último ano – os últimos 12 meses também foram de reprogramação constante dos planos de comunicação dos clientes.

Se no primeiro ano de pandemia houve claramente restrições nos investimentos em publicidade, a partir de 2021 a reaceleração da economia, sobretudo no segundo semestre, fomentou a volta de um volume mais consistente nos investimentos em mídia, que chegou a R$ 19,7 bilhões ante os R$ 14,2 bilhões reportados em 2020. Naquele ano, participaram do Cenp-Meios 217 agências. Nesta última edição, 298 participaram.

A TV aberta ainda encabeça o ranking do Cenp-Meios. A diferença, porém, é que consta com o menor share (45,4%) já registrado pelo levantamento. Ainda que seu papel de propagar produtos de massa se mantenha, o meio divide atenção com outros em forte crescimento como a internet.

O investimento mais granular de mídia é algo que também exerce influência direta sobre o share da TV aberta, ressalta Marcia Esteves, CEO e sócia da Lew’Lara\TBWA. “Há um investimento casado com o digital, tem o streaming, a complementaridade de meios. Especialmente em 2020, as pessoas passaram a consumir de tudo, Netflix, redes sociais. O ano de 2021 apresenta queda, mas estamos comparando com um ano recorde de audiência, com as pessoas em lockdown”, avalia. A CEO considera que o consumo diversificado de meios deve continuar, o que exigirá um olhar muito mais apurado das agências. “Quando a gente passa a investir em e-commerce, trazemos para dentro pelo menos cinco disciplinas, como UX e varejo”.

A TV paga, por sua vez, cresceu 49,1% de 2020 para 2021. Segundo Marcia, houve a chegada de novos canais pagos, o que favorece mais oportunidades para os anunciantes nesse meio. “Na TV aberta a pessoa vai na programação, enquanto na TV paga vai direto no conteúdo”, observa.

Diante das mudanças de consumo nos últimos dois anos, a conversa deve ser menos sobre canais ou meios específicos, e mais sobre a totalidade da jornada integrada de compra das pessoas.

Com o primeiro trimestre prestes a se encerrar em meio à liberação controversa do uso de máscaras em locais fechados e novas variantes na Ásia, qualquer perspectiva de crescimento certeira é descartada. O contexto econômico atual, somado aos impactos da guerra na Ucrânia e eventos futuros, como as eleições, continuam exigindo um olhar adaptável de agências e clientes.

Em um cenário de constantes mudanças e instabilidades, executivos do segmento publicitário acreditam que, depois de dois anos, as empresas aprenderam a se reprogramar quantas vezes forem necessárias. Marcia, da Lew’Lara, aposta em um 2022 melhor e destaca a reabertura e a volta de eventos presenciais, que devem permitir a criação de ações que marcas deixaram de fazer nos últimos dois anos.

Isabella Lessa, 22/03/2022

 

 

O artigo completo publicado na Meio&Mensagem pode ser lido em:

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A educação é a distância, mas a mídia é logo ali na esquina

De 2009 a 2019, o crescimento do segmento de educação a distância (EaD) no Brasil foi de 378,9%, segundo dados do Censo de Educação Superior para o Inep, contabilizados em 2020.

O ápice desse crescimento foi registrado entre março e abril de 2020, em razão da pandemia de coronavírus, quando o EaD registrou um aumento de 70% nas matrículas.

Somos um país continental, com imensa desigualdade social, em que apenas 5% da população possui curso superior. Nesse sentido, o EaD atende às necessidades do brasileiro, pois oferece diferencial competitivo ao ensino presencial, nos seguintes aspectos: praticidade; economia e inclusão.

O acesso à internet, por sua vez, é algo que precisa ser melhorado, pois ainda deixa a desejar quanto à qualidade e à velocidade das conexões, dificultando o acompanhamento das aulas online.

No EaD, o modelo de negócio contempla os polos regionais. O polo de apoio presencial é o local devidamente credenciado pelo MEC, no país ou no exterior, próprio para o desenvolvimento descentralizado de atividades pedagógicas e administrativas relativas aos cursos e programas ofertados a distância.

Através dos polos funciona o poder de capilaridade das principais instituições de ensino, que são nacionais, mas construídas por meio da presença regional.

Para construir presença regional, precisamos olhar para as oportunidades de mídia regional, e isso o segmento de educação faz muito bem. É o setor líder em investimento publicitário no meio out-of-home, com 9% de participação, que entrega grande alcance e impacto nas conexões urbanas das pessoas com suas diferentes mídias. Tudo isso com estudos de geolocalização que cruzam o endereço dos polos com a jornada das pessoas, para um roteiro de mídia cada vez mais assertivo.

A lembrança da marca das instituições de ensino é construída na mídia local e de massa. Depois segue o funil de vendas com o digital, fazendo o seu trabalho de conversão.

Com um crescimento de mais de 300% o EaD, capacitou-se tecnologicamente e fez uma excelente lição de casa no marketing e na comunicação.

 

Leonardo Lazzarotto, CEO da Tailor Media, 21/01/2022

 

O artigo completo publicado na Meio&Mensagem pode ser lido em:

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Pesquisa de mercado em 2022: multidimensionalidade, democratização e o consumidor multifacetado

Após uma recuperação tímida em 2021, as marcas estão reconhecendo a necessidade de compreender as mudanças de comportamento e sentimentos dos consumidores, confiando nas capacidades da pesquisa de mercado impulsionada pela tecnologia e automação.

Mas o que acontecerá em 2022 neste setor? Que lições podemos tirar do ano que terminou e como podemos usá-las para entender melhor os consumidores no futuro?

Luca Bon, da Toluna, uma empresa de pesquisa de mercado online, explica as principais tendências que vão determinar novas formas de obter os insights do consumidor no futuro.

 

1. Adaptação a uma sociedade multidimensional (e individual)

Em 2022, a pesquisa de mercado vai ter de se adaptar – através da inovação – a uma sociedade multidimensional em rápida mudança. Terá que abordar a diversidade das populações a fim de refletir não apenas a representatividade nacional, tal como se define historicamente, mas também o consumidor onipresente. A pesquisa de mercado terá de acompanhar a nova complexidade da sociedade e do comportamento do consumidor para fornecer as informações necessárias para que as marcas tomem decisões estratégicas.

A tecnologia, impulsionada pela inovação em inteligência artificial, é capaz de capturar essa complexidade – e as empresas de pesquisa de mercado devem saber aproveitar esse potencial para fornecer insights do consumidor verdadeiramente ágeis e dinâmicos.

2. Acelerando a democratização da pesquisa

À medida que criamos novas formas de conhecer e medir o comportamento dos consumidores o nosso setor deve acompanhar esta evolução e concentrar esforços na democratização da pesquisa. Transformar uma grande quantidade de dados complexos em informação acessível, dinâmica e fácil de compreender e tratar para qualquer empresa ou marca.

Já não é preciso ser um especialista para fazer e entender a pesquisa de mercado. Até os membros mais jovens dos times de marketing podem interagir facilmente com pesquisas e insights em larga escala – onde a integridade das metodologias está garantida. E é neste sentido que caminharemos este ano.

3. Compreender um consumidor multifacetado

Os insights mais relevantes já não se referem apenas à localização geográfica de uma pessoa, seu cargo ou opiniões sobre as mudanças na sociedade. O desafio é compreender que o consumidor de hoje é complexo e multifacetado e permitir que as marcas entendam em profundidade essa realidade.

Este ano a pergunta vai ser: “como podemos refletir todas estas facetas do consumidor em uma pesquisa? A indústria deve se concentrar em como podemos dar às organizações a capacidade de capturar três, quatro, ou mesmo cinco dimensões do mesmo indivíduo ou grupo de indivíduos. Como é que uma empresa de pesquisa pode captar esta complexidade? Trata-se de fornecer hiper-segmentação e hiper-personalização, à escala e em tempo real para permitir que as marcas entendam em profundidade a realidade e criem mais empatia com os consumidores para fornecer os produtos e serviços que eles realmente precisam e desejam.

 

Em conclusão, não há dúvida de que o nosso setor continuará enfrentando uma profunda transformação em 2022. Apoiadas pela automação e inovação tecnológica, as empresas de pesquisa de mercado de sucesso serão as que já deixaram para trás a simples formulação de questionários e agora sabem escutar os consumidores.

Assim, a pesquisa de mercado será a ferramenta mais valiosa adotada pelas marcas para compreender o pensamento e sentimento dos consumidores, prever suas ações e criar estratégias verdadeiramente centradas nas pessoas.

 

Luca Bon, General Manager LATAM da TOLUNA, 12/01/2022

 

 

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