OOH no Rio pode ganhar nova regulamentação

Com legislação que data de 1992, quando ainda nem existiam painéis digitais, a mídia exterior no Rio pode ganhar uma nova regulamentação se o Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 57/2021 for aprovado.

O PLC, que já está publicado no site da Câmara, começa a tramitar pelas mais de 10 comissões da instituição, desde as que cuidam de assuntos urbanos às de bem-estar social, antes que possa ser votado em plenário, o que permite prever que nada mude antes de 2022, de qualquer forma.

O setor de OOH do Rio comenta

Com quase 30 anos de história, há um consenso no setor de que a atual regulamentação está tão desatualizada e exigiu a publicação de diversas leis complementares para definir regras para os novos formatos.

Rudimila Borges, CEO do Grupo Coruja, após apresentar o texto a seu corpo jurídico, comentou que o PLC 57/2021 propõe alterações necessárias e muito aguardadas.

Presidente do Sindicato das Empresas de Publicidade Exterior do Rio (Sepex-RJ), e sócio fundador da WAM, Mário Monteiro, fez a seguinte declaração:

“O Sepex participou de diversas reuniões ao longo dos últimos anos, tanto com o executivo quanto legislativo, pleiteando uma atualização da legislação referente ao setor. Tal mudança é fundamental para ajustar as cobranças, garantir uma maior arrecadação por parte do município, dar mais transparência aos processos, atualizar a cidade aos padrões globais de novas tecnologias e consolidar a cidade num cenário de segurança jurídica, tendo em vista que diversas empresas que operam atualmente são globais e de capital aberto, além disso vinculadas a regras severas de compliance e governança. Esperamos que o legislativo coloque logo em votação a matéria para garantirmos assim esse tão esperado amadurecimento da legislação da mídia exterior.”

 

O artigo completo publicado no site Janela Publicitária pode ser lido em:

https://www.janela.com.br/2021/11/24/ooh-no-rio-pode-ganhar-nova-regulamentacao-em-projeto-na-camara/

Como o OOH e o mobile marketing se complementam?

Quando você caminha pela rua e é impactado por uma mídia exterior, qual é o outro meio de comunicação com acesso mais rápido?

Se você pensou no celular, então começamos muito bem!

Os smartphones praticamente se tornaram extensões do nosso corpo. Para você ter uma ideia do quanto somos apegados, uma pesquisa da Kaspersky Lab mostrou que 23% das pessoas preferem ser flagradas nuas em público do que não estar com seus celulares e que 69% não saem de casa sem seus aparelhos telefônicos.

Mesmo fora de casa as pessoas podem usar seus smartphones para ir até o site do anunciante, tirar uma foto da peça publicitária e compartilhar no Instagram, buscar sobre aquele produto no Google, escanear o QR Code do anúncio…

Enfim, são diversas possibilidades de novas interações que combinam o OOH com os celulares.

O OOH é a única mídia tradicional que vem mantendo constante crescimento, enquanto que a TV, rádio e outras mídias veem seus investimentos se reduzirem nos últimos anos.

Pelo mundo, um quarto dos 100 maiores anunciantes de out of home são gigantes tecnológicos. Apple, Netflix, Google, Amazon, Facebook, Microsoft e Uber estão entre essas empresas.

Quem circula pelos aeroportos e rodoviárias mais movimentadas do país já deve ter se deparado com alguma publicidade do Uber. E olha que se trata de um aplicativo usado quase que unicamente pelo celular.

Se considerarmos que esses players são muito consumidos em dispositivos móveis, começamos a entender melhor o porquê de o OOH ser tão aproveitado por eles.

Como aliar o out of home com o mobile?

Se tem uma coisa que une o OOH com o mobile marketing é usar a localização de maneira mais eficiente em campanhas publicitárias.

Em outras palavras, podemos dizer que essa combinação gera mais contexto para uma comunicação e se aproveita disso para falar com o público certo e no local certo.

Mas onde exatamente está o contexto?

Uma mídia exterior pode apontar onde um determinado público-alvo circula. O celular pode dizer quem são essas pessoas, especialmente pelos dados de redes sociais.

Aliás, você já reparou quando o Google, Instagram ou Facebook notifica sobre o local onde você está?

O papel do marketing nesse cruzamento de canais é justamente influenciar o próximo passo dos consumidores quando não estão em casa. Sabemos quem são e onde estão. Agora, podemos indicar o caminho que eles vão seguir.

Para isso, pode-se adotar algumas estratégias que combinam o OOH e o marketing de celular, como: QR Codes; cupons de desconto; engajamento em mídias sociais; remarketing móvel e planos de mídia melhor segmentados.

O OOH complementado pelo mobile marketing leva as campanhas baseadas em localização a um nível mais eficiente (com mais e melhores dados), ajuda a aumentar o alcance dos anúncios e, principalmente, entende melhor o contexto e comportamento de um consumidor que vive conectado mesmo quando não está em casa.

 

O artigo completo publicado no Blog da Rockcontent pode ser lido em:

https://rockcontent.com/br/blog/out-of-home-e-mobile-marketing-se-complementam/

Games: a nova fronteira do digital OOH

Antes da pandemia alterar a dinâmica de todos os segmentos de negócios do País, o meio OOH era, entre os veículos de comunicação, o que apresentava maior taxa de crescimento em relação à atração de verbas publicitárias. Em 2019, o setor havia movimentado no Brasil a quantia de R$ 1,84 bilhão em compra de mídia, uma quantia 33% maior do que o ano anterior. Mesmo com uma diminuição no ritmo de crescimento, o setor encerrou 2020 detendo 8,6% de toda a verba investida em publicidade no Brasil, o que deixa o meio atrás apenas da TV aberta da internet no recebimento das cifras dos anunciantes.

O histórico recente do setor fez o segmento avançar não só nos serviços oferecidos, mas também na tecnologia utilizada para a criação de telas, painéis, mobiliários e outras interfaces de exposição das marcas dos anunciantes e de conteúdo ao público. A partir de agora, o setor pode ganhar um avanço ainda maior ao se aproximar da indústria do entretenimento.

Nesta semana, a Neooh, empresa brasileira do segmento de OOH, anunciou que integrará seu inventário de telas ao universo dos games, oferecendo a opção de seus clientes veicularem suas campanhas também dentro do universo dos jogos eletrônicos.

Uma vez que as pessoas entram em contato com as telas ao saírem na rua, circularem nos transportes públicos e se depararem com telas de grandes formatos, era natural, na visão da empresa, que esse contato também pudesse ser estendido ao ambiente dos games, que cada vez vem ganhando mais atenção dos consumidores – e mais investimento das marcas. De acordo com o relatório Global Market Games, da Newzoo, a indústria de jogos eletrônicos deve encerrar o ano de 2021 com 3 bilhões de jogadores ativos em todo o mundo e, em 2024, a previsão é de que essa indústria movimente, globalmente, cifras em torno de US$ 218 bilhões.

Ao fazer um plano de veiculação de uma campanha no meio OOH, o anunciante pode definir a idade, perfil e hábitos das pessoas que deseja impactar e quais os tipos de games em que acredita que poderá ter mais adesão junto a essa audiência.

Por enquanto, a solução da Neooh contempla mais de 100 games no inventário – entre eles, o Pro Evolution Soccer (PES) 2021, House Party, Mortal Kombat, Bob Esponja, Family Island, Zombie Tsunami, Sniper 3D, Cooking Diary e Fruit Ninja. A ideia, segundo o executivo, é ampliar esse leque com a inclusão de outros jogos, por meio da parceria com a PMP.BID.

 

Bárbara Sacchitiello, 25/08/2021

 

O artigo completo publicado na Meio&Mensagem pode ser lido em:

https://www.meioemensagem.com.br/home/midia/2021/08/25/games-a-nova-fronteira-do-digital-out-of-home.html

O ESG no OOH

Depois de um 2020 muito difícil para o OOH, em 2021 o segmento emerge com força, inovação e propósito, pois a mídia exterior também entrega impacto ambiental, social e governamental, características que, possivelmente, a tornam o meio de mídia mais engajado com o ESG, tradução do inglês para Governança Ambiental, Social e Corporativa.

Quando falamos da letra ‘E’ da sigla, de Environmental (ambiental), estamos nos referindo às práticas ambientais, ou seja, como a empresa procura reduzir o impacto ambiental com o seu negócio e se preocupa com questões como aquecimento global, emissão de carbono, eficiência energética, gestão de resíduos, poluição e recursos naturais.

Uma das questões ambientais relacionadas com o OOH, por exemplo, é a preocupação com o descarte das lonas, produto reciclável e matéria-prima do setor. Algumas empresas já vêm se responsabilizando pelo destino desse material, como a Favretto Painéis, que transforma os resíduos em vasos de flores e os distribui para as comunidades locais.

Já a letra ‘S’, de Social, avalia como a empresa respeita seus parceiros: clientes, colaboradores e funcionários. Os temas contemplados são inclusão e diversidade, direitos humanos, engajamento dos funcionários, privacidade e proteção de dados, políticas e relações de trabalho, relações com comunidades e treinamento da força de trabalho.

Trazendo a aplicação da sigla para o momento pandêmico, é imperioso citar as empresas que estenderam a mão e seus ativos de mídia para os pequenos empresários, os que mais sentiram a dor da pandemia no balanço das empresas.

A Outdoormídia criou a campanha: “Pense grande, compre do pequeno”. Após um breve cadastro e avaliação, academias, restaurantes, salões de beleza e pequenos comércios ganharam um mês de veiculação gratuita nas telas de uma das empresas mais inovadoras de DOOH de Curitiba.

Em relação à Governança, última letra da sigla ESG, mensura-se a adoção de melhores práticas de gestão corporativa, como diversidade, ética e transparência.

Um dos cases a ser acompanhado, é a Eletromidia, empresa que fez seu IPO e captou R$ 870 milhões. Para ela, o ‘G’, de Governança, está no dia a dia da gestão, mas o seu compromisso com o ESG está presente além da gestão do tripé ambiental, social e governança, mas também no produto.

A Estação Sustentável, da Vila Olímpia, na cidade de São Paulo, projeto batizado de Trilhos Verdes, recém-inaugurado em parceria com o Santander, é a materialização desse conceito. Além de trazer visibilidade à empresa, traz diferentes soluções sustentáveis, como: sistema de reaproveitamento de energia solar, captação da água da chuva, reuso de água de esgoto, bancos construídos a partir de materiais recicláveis e com carregadores para celular. O espaço conta ainda com painéis que informam os passageiros que circulam pela estação sobre a quantidade de água e energia que aquele espaço está economizando e também possui um admirável jardim vertical, que além de ajudar a amenizar a temperatura no local é irrigado com a água tratada proveniente dos banheiros da própria estação.

Para além do mercado nacional, o OOH tem players internacionais que entendem o ESG como o novo normal. O OOH moderno é esse que impacta como meio e com propósito nas suas ações sustentáveis.

Leonardo Lazzarotto, CEO da Tailor Media, 28/06/2021

 

O artigo completo publicado na Meio&Mensagem pode ser lido em:

https://www.proxxima.com.br/home/proxxima/opiniao/2021/06/28/o-esg-no-ooh.html

A Mídia Exterior está realmente crescendo com a reabertura nos Estados Unidos

A reabertura da economia dos EUA estimulou uma recuperação no segmento de mídia exterior, à medida que os profissionais de marketing buscam alcançar pessoas que desejam sair depois de ficarem presas em casa durante os períodos de isolamento. Também há mais flexibilidade nas campanhas, pois o crescimento do digital out-of-home torna a entrega de anúncios em vídeo mais viável.

De acordo com estimativa da agência de mídia GroupM, os gastos com mídia exterior irão saltar mais de 22% este ano. Esse crescimento compensará parcialmente o declínio acentuado durante a pandemia.

“Quando os consumidores estão sofrendo de alguma fadiga digital e gostam de estar de volta aos lugares onde não tinham permissão para ir, isso é muito positivo para nossa plataforma”, disse Anna Bager, presidente e CEO da Out of Home Advertising Association of America (OAAA), em entrevista para a Beet.TV.

Os profissionais de marketing também podem contratar diferentes formatos de mídia exterior de maneira programática, como fazem com as plataformas digitais. Essa flexibilidade proporciona às marcas a possibilidade de mudanças dinâmicas em suas campanhas com base em dados, como clima ou eventos atuais.

“Um dos efeitos da pandemia, foi que nosso meio teve que se reinventar e começar a pensar um pouco diferente”, disse Bager.

O vídeo com a entrevista completa (em inglês) você pode encontrar aqui:

https://www.beet.tv/2021/05/out-of-home-advertising-is-truly-booming-as-u-s-reopens-oaaas-anna-bager.html

Anna Bager – Presidente e CEO da OAAA

 

O artigo original, “OAAA Publishes Out Of Home Impression Measurement Guidelines” publicado em 07/06/2021 pode ser lido em: https://www.beet.tv/2021/05/out-of-home-advertising-is-truly-booming-as-u-s-reopens-oaaas-anna-bager.html

10 Principais Tendências Globais de Consumo 2021

SÃO PAULO – A empresa de pesquisa de mercado global Euromonitor International revela as tendências que definirão o comportamento do consumidor e influenciarão as estratégias empresariais este ano em um novo relatório “10 Principais Tendências Globais de Consumo 2021”. A pandemia da COVID-19 criou, influenciou ou acelerou cada tendência.

Em 2021, os consumidores irão:

• Esperar iniciativas orientadas por propósitos que apoiem o tripé da sustentabilidade – pessoas, planeta e lucros (Reconstruir Melhor). Quase 70% dos profissionais esperam que os consumidores se preocupem mais com a sustentabilidade do que antes da COVID-19.

• Desejar a comodidade de locomoção, ocasiões impulsivas e espontâneas e simplicidades da vida pré-pandêmica (Desejo por Conveniência).

• Reconectar-se com a natureza e buscar locais ao ar livre para o lazer e para socialização segura (Oásis ao Ar Livre).

• Usar ferramentas digitais para ficar conectado em casa e para facilitar procedimentos mais seguros nos estabelecimentos tradicionais (Realidade Figital).

• Ganhar nova flexibilidade, programando atividades em uma ordem não convencional para atender às demandas individuais de tempo (Otimizando o Tempo).

• Desconfiar da mídia e dos governos, desafiando a desinformação e colocando suas necessidades em primeiro lugar (Inquietos e Rebeldes). Em 2020, 29% dos consumidores globais estavam ativamente envolvidos em questões políticas e sociais.

• Exigir serviços sem contato, padrões sanitários excepcionais e produtos que melhoram a higiene e a imunidade (Obsessão por Segurança).

• Reavaliar as prioridades e identidades na busca de uma vida mais plena e uma melhor resiliência mental (Abalados e Reflexivos). A depressão e a saúde mental tiveram um impacto moderado ou severo em 73% da vida cotidiana dos consumidores no mundo todo no ano passado.

• Elaborar orçamentos com cautela e adquirir produtos e serviços de valor agregado e acessíveis (A Ordem é Pechinchar).

• Encontrar um novo equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, pois a colaboração remota redefine o ambiente de escritório tradicional (Novos Espaços de Trabalho). Mais da metade dos consumidores globais tinham, até então, uma fronteira rigorosa entre o trabalho ou a escola e a vida pessoal.

“O ano de 2021 será importante”, diz Alison Angus, head de Lifestyles da Euromonitor International. “A adaptação de estratégias a estas tendências emergentes de consumo capacitará as empresas a enfrentarem as adversidades inesperadas e superarem as adversidades”.

Fonte: euromonitor

Setor de out-of-home vê retomada no horizonte

Após a desaceleração dos negócios em 2020, segmento volta a atrair o interesse dos anunciantes e players projetam bons negócios em 2021.

Há quase um ano, a pandemia da Covid-19 interrompeu o ritmo virtuoso de crescimento do setor de out-of-home, que nos últimos anos havia conseguido abocanhar a terceira posição entre os meios que mais recebem investimentos publicitários no Brasil, atrás somente da TV aberta e da internet. Com menos pessoas circulando pelas ruas, aeroportos e shoppings, os anunciantes também frearam os investimentos nas telas e painéis para esperar a retomada gradual das atividades.

Embora a pandemia ainda não tenha acabado, desde o ano passado o segmento começou a se adaptar às novas rotinas de lazer e trabalho das pessoas e voltou a movimentar o interesse dos anunciantes. De acordo com os principais players do segmento, a perspectiva é de que os negócios se aqueçam ao longo de 2021 e que, em breve, o OOH recupere o ritmo de crescimento que tinha antes da Covid-19.

“O ano de 2020 foi bastante desafiador, mas reforçou a relevância do out-of-home não só como meio que conecta marcas e audiência, mas também como veículo de informação. O interesse pela mídia OOH continua crescente”, garante Heitor Pontes, diretor comercial e marketing da JCDecaux. Segundo ele, a audiência nos aeroportos em que a empresa atua (GRU e Brasília) foi, em dezembro de 2020, 66% da audiência registrada em dezembro de 2019, antes da pandemia. Já nas ruas, a audiência de dezembro representou 87% da média no ano anterior.

Na opinião de Pontes, o interesse das marcas em retomar os investimentos no segmento é crescente. “Os anunciantes estão procurando cada vez mais dados que ajudem a trazer visibilidade sobre o comportamento do público nas ruas e, como temos essas informações, é natural que eles tenham interesse em retomar as conversas que foram interrompidas”, analisa.

Responsável pelos abrigos de ônibus da cidade de São Paulo e também pelo mobiliário urbano de outras cidades, a Otima procurou, ao longo do ano passado, adaptar-se à rotina que cada local vivenciava. “Inicialmente usamos nossas faces para prestar serviço à população. Com a retomada gradual, a partir de agosto, alguns anunciantes começaram a usar o OOH novamente e, no último trimestre, tivemos uma recuperação surpreendente”, revela Pedro Barros, diretor comercial da Otima.

O porta-voz da empresa diz que as marcas voltaram a se interessar por projetos especiais, que permitem maior interação entre marca e público. “Tivemos um crescimento de projetos com cenografia e recursos como sensores de movimento infravermelho e interação através do mobile”, conta. Com a vida da população voltado ao normal, sobretudo após a vacinação, Barros acredita que, imediatamente, o meio retornará ao ritmo anterior de crescimento.

A crença é compartilhada por Rodrigo Kallas, CEO da Kallas Mídia, outro player do segmento de OOH. Segundo o executivo, a empresa teve uma perda de 35% no faturamento no ano passado por conta da paralisação dos negócios na pandemia. Apesar disso, o ano de 2021 já começou dando sinais de recuperação. “Iniciamos o ano com bons contratos e com os clientes buscando uma atuação positiva no out-of-home. Temos total confiança de que podemos repetir os resultados de 2019 agora em 2021 e, quem sabe, com as vacinas e a retomada maior das atividades, talvez possamos até superar os resultados”, acredita Kallas.

Outra empresa brasileira do segmento, a Neooh começou a ver um ritmo de retomada dos investimentos no último trimestre do ano passado e no começo de 2021. “Renovamos 100% dos contratos anuais que mantemos com nossos clientes e constituem 70% da nossa carteira. Isso sinaliza que os anunciantes têm na nossa mídia uma ferramenta relevante e de resultados para suas empresas”, acredita Leonardo Chebly, CEO da Neeoh. O executivo aposta que o ritmo de crescimento está sendo retomado de forma orgânica e que o emprego das novas tecnologias de digital out-of-home funciona como um catalisador para o segmento.

Apesar das dificuldades de gerir uma empresa em um cenário econômico de retração, a Helloo teve uma realidade diferente dos demais players do segmento no ano passado. Pelo fato de estar presente em elevadores residenciais, a empresa teve menos perdas ao longo de 2020. “Essa peculiaridade contribuiu para atrair novos anunciantes, que após a experiência tornaram-se clientes recorrentes. Como resultado, a nossa receita publicitária cresceu 41% em relação a 2019”, revela Felipe Forjaz, CEO da Helloo.

Apesar da retração sofrido pelo segmento, o out-of-home não chegou a sair do mix de investimentos das marcas na visão de Luiz Fernando Biagiotti, diretor comercial e de marketing da Clear Channel. O executivo pontua que a empresa vem notando um crescimento no interesse dos anunciantes nos últimos seis meses. “Tivemos um aumento significativo de demanda dos nossos clientes, que já estão acostumados a veicular suas campanhas no meio, assim como registramos um aumento bastante significativo de novos clientes, inclusive de segmentos que não estavam acostumados a investir no OOH com tanta frequência”, diz.

Na visão de Biagiotti, a retomada está bastante acelerada e tende a seguir dessa maneira nos próximos meses. “Já mostramos ao mercado a eficiência da mídia e as inúmeras oportunidades de branding e integração com outros meios, capazes de permitir campanhas criativas e com resultados excelentes. Acreditamos que com recuperação econômica, não tem nada que impeça que o OOH registre crescimento similar ou até maior que o apresentado antes da pandemia”, aposta.

Fonte: meioemensagem

Pesquisa aponta: queda da TV e crescimento de Internet e OOH

Com aumento da base de agências que reportam compra de mídia, de 78 para 218, foi possível analisar o aumento de 7% no mercado, no primeiro semestre de 2019.

É importante salientar o interessante diferencial de crescimento do share de Internet, de 14,4% para 20,2%.

O avanço na participação da mídia out of home, de 7,6% para 10,9%; junto a diminuição na fatia da TV aberta, de 61,8% para 53,7% são as principais mudanças verificadas nos dados do Cenp-Meios, entre a comparação co primeiro semestre de 2018 com os seis primeiros meses de 2019.

É importante frisar que ocorreu um significativo aumento na base de agências de publicidade que enviaram seus dados para o estudo regular: em 2018 eram 78 agências e em 2019 são 218. A adesão de mais agências de médio porte e com sede fora de São Paulo favoreceu os meios digitais e o out of home.

É interessante perceber nesses dados que a mídia OOH continua sendo levada em consideração dentro de um planejamento estratégico de mídia das agências e marcas.

Investir em mídia OOH continua sendo uma boa oportunidade de mostrar a sua marca. Invista.

Investimento em mídia exterior cresce no Brasil e atinge R$ 1,33 bilhão em 2019

O investimento em publicidade no Brasil chegou a R$ 12,5 bilhões entre janeiro e setembro de 2019, segundo dados divulgados pelo Cenp (Conselho Executivo das Normas-Padrão), entidade que reúne os principais anunciantes, veículos de comunicação e agências de publicidade do país.

Internet e mídia exterior foram os meios que mais cresceram em relação ao mesmo período de 2018. O meio internet cresceu de R$ 2,18 bilhões (17,5% do total), no primeiro semestre de 2018, para R$ 2,59 bilhões (20,7% do total), no mesmo período do ano passado

Em 2019, foram levadas em consideração as informações de 226 agências.

Investimento publicitário entre janeiro e setembro de 2019: 

  • Televisão aberta: R$ 6,63 bilhões (53,0% do total)
  • Internet: R$ 2,59 bilhões (20,2% do total)
  • Mídia exterior: R$ 1,33 bilhão (10,7% do total)
  • Televisão por assinatura: R$ 872,9 milhões (7% do total)
  • Rádio: R$ 575,4 milhões (4,6% do total)
  • Jornal: R$ 335,0 milhões (2,7% do total)
  • Revista: R$ 119,5 milhões (1% do total)
  • Cinema: R$ 49,7 milhões (0,4% do total)
  • Total: R$ 12,52 bilhões. 

Segundo o estudo Digital AdSpend 2019, produzido anualmente pelo IAB e divulgado em junho do ano passado, foram investidos R$ 16,12 bilhões em publicidade online no país em 2018, o que representaria um terço das verbas investidas em publicidade no Brasil. A pesquisa foi feita pela primeira vez no país pela consultoria PwC. O levantamento contou com a participação de 70 das maiores empresas em atuação no mercado digital brasileiro, que enviaram informações.

As pesquisas e os dados comprovam a grande força que a mídia exterior ainda possui, mesmo com o advento da internet. Oportunidade e investimento para agências e marcas.

Fonte: UOL Economia 

Quantas pessoas veem seu anúncio na Zona Sul do Rio de Janeiro?

A mídia exterior exerce grande impacto no público e é a mídia que mais rapidamente atinge a massa da população. As pessoas, de uma forma geral, circulam pelos mesmos locais diariamente e veem as placas repetidamente. Além disso, a mensagem concisa e breve facilita a memorização.

Vantagens: 

  • Custos: o investimento nesse tipo de mídia é praticamente nulo comparado a outros meios mais tradicionais.
  • Oportunidades: a mensagem pode ser colocada nos momentos oportunos e sua substituição é relativamente rápida.
  • Maleabilidade: Pode ser utilizada em uma extensão nacional, em uma cidade ou apenas em um bairro.
  • Impacto, ação rápida e constante: impressiona pelo tamanho e pelas cores. Por ser uma mídia que passa a informação de maneira objetiva, as pessoas captam melhor a mensagem. Como as pessoas geralmente circulam diariamente pelas mesmas ruas, faz a ação ser constante.
  • Massificação: Atinge todos os segmentos na mesma proporção. Mídia com penetração abrangente.
  • Fixação: Em geral, as pessoas circulam pelos mesmos locais diariamente e veem as placas repetidamente. A mensagem concisa breve facilita a memorização.

Na Zona Sul do Rio de Janeiro, a circulação é de 639.990, com média de pedestres/mês de 2.200.000 e população bairro de 46.670 (dados IBGE, bairro Leblon)

A população flutuante dos bairros da zona sul varia entre 100.000 aos domingos e 1.000.000 na virada do ano novo.

Bairros da zona sul possuem grande movimentação durante o dia e noite, com bares e restaurantes e grande volume de comércio e de turistas.

Sem dúvida, a zona sul aceita a mídia exterior, possuindo um resultado positivo nas campanhas publicitária, porque além de divulgar, reforça abundantemente a marca ou produto anunciado, para um grande público segmentado.